terça-feira, 30 de junho de 2009

Aconteça o que acontecer.

Ja te sentisse fraco? Triste? Que nada tem sentido?
Eu passei anos assim...
Mas um dia nos ligamos, nunca é tarde demais. Sabe por que? Tudo está onde deveria, se mesmo assim ainda não acredita, eu reafirmo:
Todos nós temos a força.
Já provaste a ti mesmo que em um momento decisivo e praticamente impossível pudestes te sobressair e saborear o gosto da vitória.
Tenha fé em ti, tudo que você pode sonhar, você pode ter.
Nesses caminhos da vida existem os que são mortos, os que são lembrados e os que nunca morrem.
Só tu mesmo podes fazer a diferença para ti
Lembre-se de mim, que já abandonei sonhos, que podia ter ido para o lado errado.
Que poderia ser como qualquer um, mas nunca desistiu. Mesmo nas derrotas eu sorri, pois arisquei e dei a tapa a cara onde nenhum diabo bastardo ousou. Eu, que sorri nas minhas vitórias, pois mesmo perdendo a fé perto do final, a vontade gritou e fiz o impossivél.
Abraçe o que és, olhe para dentro de si, pois o caminho para a iluminação é o auto-conhecimento.
Não importa quais angústias, cruzes e maldições tu tenha. Todos nós podemos reverter tudo ao nosso favor.

Então acredite em si.
Pois eu acredito em ti.
Aconteça o que acontecer.

Dedicado a todos aqueles que lutam pelo seus sonhos, é por vocês que eu estou de pé.

Rudy "Mythcrafter" Ribeiro.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Iron will...

Boa noite
Faz um tenro tempo que eu não venho aqui.
Hoje vim falar de uma coisa muito necessária para a vida.

Vontade...

Olhe para dentro de si.
Nada há de ter medo
A vontade queima dentro de ti
Sangue ferve com o tempo
Inúmeras batalhas estão por vir.
Não tem que perder tempo
O mundo todo irá te ouvir
Se gritar o tempo inteiro
Segure firme o trovão
Quebre as correntes que te prendem
Persiga a sua ambição
Pois é com as quedas que se aprende
Olhe para dentro de si
Você não tem que fazer alarde
A vitória grita dentro de ti.
Por que Nós nascemos com uma grande vontade...



E nada vai nos parar!

domingo, 7 de junho de 2009

Althur, o Necromante.

Antes de qualquer coisa, irei situar vocês.


*As dimensões de Diabollun (trevas) e Lux-monde (luz) Foram fechadas.
Torre Espiral é o quartel general dos demônios menores, já que os maiores foram presos por Al-Quadjnn o grande Arquimago em Diabollun.
Este também, para estabelecer o equilíbrio, Prendeu os Arcanjos em Lux-monde, deixando apenas os anjos menores, que criaram a Cidadela de Cristal.
Al-Quadjnn criou um livro chamado “Portais e Feixes” Um tomo mágico feito para se transportar para qualquer lugar e abrir qualquer porta, que foi perdido no tempo.

*As cinco trilhas da magia.

Branca, Trilha branca é usada para cura, balanço e força através de fé. Usada por paladinos, padres, bispos, criaturas de luz e seres sagrados entre outros.
Negra, Trilha negra é usada para destruição, maldição e pragas e encantamentos demoníacos. Usada por necromantes, padres das trevas, diabretes, demônios, fantasmas entre outros.
Azul, Trilha azul é usada para confundir, enganar e destruir magias. Usada por Ilusionistas, mágicos circenses, contra mágicos, feiticeiros entre outros.
Vermelho, Trilha vermelha é o ápice do Caos e destruição, magia baseada no ódio e na anarquia. Usada por Magos de batalha, Warlocks, Alguns necromantes, entre outros.
Verde, Trilha verde é usada para estabelecer o equilíbrio entre natureza. Usada por Xamãs, Elementalistas, tribalistas entre outros.

*nota que as trilhas mágicas NÃO TÊM NADA haver com os Seis Elementos: Água, Fogo, Terra, Ar, Luz, Trevas.



O Necromante

O homem acorda um pouco atordoado num quarto, ele olha, analisa o local, não é onde ele costumava adormecer, da janela ele vê que está no outono. O sol está se pondo e as folhas estão caídas em volta das arvores.
Ele se vê no espelho largo, seu corpo forte, seu rosto amargo.
Ele vê a suas vestimentas negras com detalhes prateados penduradas em um chapeleiro, seus livros estão na escrivaninha, próxima a porta.
Ele olha o para os livros e vê ali, um livro que não era dele. Mas ele não se lembra como o conseguiu e como está lá. Ele se veste, sai do quarto e se depara perto das escadas com um grande ditado, talhado na parede da Casa.

“Ao chegar que o fogo de meu humilde lar o conforte, ao sair que minha hospitalidade faça humilde seu coração para o abrigo de um estranho.”

Ele olha e sorri, descendo as escadas de mármore.
Lá em baixo ele se depara com uma Taberna, Homens bebendo e conversando, outros comendo sopa, para espantar o frio. O homem misterioso se aproxima e fala para o taberneiro.

-Onde eu estou?

O Gordo taberneiro olha para ele e dá um largo sorriso.

-Albergue e Taberna de Hans, Eu sou Hans o criador deste lugar!
Eu o criei depois que minha esposa faleceu no frio viajando para a cidade vizinha, ninguém queria nos abrigar naquele dia de inverno.
Eu gostaria de um dia voltar a viajar, mas a Taberna sempre me ocupa todo o tempo.
Mas bem, você é o homem que está a três dias em coma, encontramos você com suas coisas na Floresta a umas duas léguas daqui, que bom que você está bem... Mesmo com a Matriarca falando para deixar você agonizando na floresta, eu não me importei em abrigar tu aqui por que os desamparados de hoje podem ser os fiéis amigos de amanhã!

- Ih, Sua Matriarca tem razão, eu posso trazer apuros a este local, esta casa, estas pessoas... Eu devo ir embora. Diz o homem misterioso com um semblante preocupado.

- Capaz! Faz dez anos que os Drahken não nos atacam e Três anos que não sofremos nenhuma batalha contra nenhum lobo, só há um homem de preto rondando as extremidades da cidade. Diz o taberneiro com segurança.

- De qualquer forma, eu não me lembro como eu estou aqui, como eu acabei adormecido naquela floresta... Há algo errado acontecendo. Alerta o homem, criando um silêncio no lugar.

- Tente Falar com a Matriarca, ela parece saber quem é você Rapaz. A propósito qual seu nome? Diz o carismático taberneiro.

-Meu nome é Althur... Althur Ashbone.

- Encontrarás a Matriarca na mansão de granito. Na extremidade sul da cidade. Diz o taberneiro apontando a direção do local.


O homem se dirige para a saída da taberna, e vê outro ditado talhado na saída da taberna.

“Após desfrutar da hospitalidade em um tempo difícil, tenha em mente, o retorno para dar a mão para aquele que um dia foi amistoso e cortês contigo.”

O Althur sorri novamente. Saindo do local.

Caminhando pela cidade ele se depara com o cemitério, sua cabeça dói... Ele tem uma vaga lembrança.

Ele vê mortos vivos, O livro que está no quarto dele, uma sombra negra...
Uma torre negra no fim do horizonte...

-Necro... ...mante. Diz ele sussurrando agachado no chão.

-Isso mesmo, portador das trevas! Diz uma senhora vestida de branco.
Você é um Necromante, Portador da arte negra e manipulação dos mortos, como você veio para aqui? Eu não sei, mas têm outros como você rondando a minha amada cidade.

- C-Como? Eu não me lembro do que houve... Eu não lembro! Diz Althur com a mão levada a cabeça.

- Você deve estar sobre efeito de alguma maldição, entre na minha casa eu verei o que posso fazer por você.

Após entrar na Grande mansão, Ele olha para a sala, uma imensa quantidade de frascos e ingredientes.

-Nós, os Letháriens, ao contrario dos Goochan, Dominamos as diversas linhas de magia e eles só a verde e a vermelha... Você, não pela sua aparência física, mas pela sua arte, não pode ser um Goochan.

- Eu não tenho tempo para isso senhora, minha memória! Eu tenho que me lembrar! Diz o Althur com ansiedade e pressa!

- Acalme-se! Eu preciso de tempo para fazer a poção... Calma! Diz a senhora Furiosa!

Passaram-se três horas. Desde que Althur entrou na Mansão. E a senhora havia entrado numa sala desde que deu a bronca nele e ainda não saiu...
Ele olha pela janela, há um homem com uma capa preta na saída da cidade, ocultando seu rosto.

-Quem será este homem? Althur se pergunta...
Em instantes chega a Matriarca da Cidade com uma poção.

-Beba, isso irá curá-lo.
Althur bebe a Poção, passa alguns segundos e ele sente sua respiração. De repente tudo fica escuro...

Eu estava na Torre Espiral...
Um homem olha para ele.
-Vamos irmão, agora que achamos o livro de Al-Quadjnn nada poderá nos deter de reabrirmos o Portal para fazer o grande Gourath voltar!
Vamos para a Câmara de Almas.

-Você pode ler o livro, certo? Diga-nos o que devemos fazer!
Eu traí os demônios baixos, os Necromantes e as outras criaturas das trevas.

-Ele está com o Livro! Peguem-no! Grita o Sumo Sacerdote.

Um homem fica na frente de Althur.
-Sandro! Se você não me deixar passar, eu passarei com a força bruta! Diz Althur protegendo o livro.

-Se você fizer isso, eu te perseguirei até o inferno! Diz Sandro.

Althur pega um frasco com um liquido verde e joga no rosto de Sandro, que é corroído pela substância, Fazendo o necromante gritar de dor.
Althur passa por ele e sobe alguns andares da torre espiral, fugindo de demônios e outros magos, chegando numa sala sem saída, trancando as portas.
Eu não posso deixar que Demônios destruam e matem como há dez mil anos.

-Se eu não tomar uma atitude eles vão me matar...
O livro de Al-Quadjnn! Deve ter um feitiço para me tele-transportar daqui!

Ele abre o livro, Althur pega um giz e desenha uma porta na parede lisa de rocha. Uma fenda se abre. E a porta é destruída, aparecendo Sandro desfigurado a gritar.

- Este livro é direito da torre! Você não pode levá-lo embora! Devemos libertar Gourath, o sanguinário! Seu hibrido bastardo!

-Aqueles que imploram pela escuridão, não podem controlar as trevas. Eu posso ser um mero mestiço de Goochan e Lethárien, mesmo assim a minha vida nenhum demônio governa!Diz Althur para Sandro. Que entra no Portal.

Althur abre os olhos.

-Então meu jovem, recuperasse a sua memória? Diz a Matriarca a Althur.

-Sim, temo que o pior possa acontecer! Eu irei sair da cidade!
Diz Althur, mas quando ele termina sua frase a corneta toca.

A matriarca se levanta.

Uma voz fora da casa grita.
-Estamos sendo atacados!

Althur e a Matriarca saem da casa se dirigindo a uma torre da cidade, o portão da cidade está sob ataque de esqueletos e mortos vivos.
O homem de Preto sai da multidão e grita.
Só queremos o Necromante e o Livro, se o fizer a cidade será poupada!

-Nada disso! Não deixarei que leve o livro para nenhuma atitude maligna!

O Althur corre. A Matriarca se espanta.
Enquanto isso os civis da cidade fogem para a praça central, e o exercito se arma para fazer uma investida contra o ataque.

Althur atravessa a cidade chegando ao Albergue de Hans, sobe as escadas rapidamente, pega seus livros e vai à direção ao cemitério.

Os morto-Vivos fazem uma investida mais forte que a outra a cada instante no portão principal.

Depois de algumas horas o portão é destruído...

Uma multidão de mortos vivos corre para atacar a armada da cidade.
Quando um estouro muito forte no cemitério ocorre.
Ambas as multidões de mortos vivos e de humanos param para ver aquela cortina de fumaça...

-O que está havendo? Fala o homem de preto.

Quando a fumaça se dissipa e lá aparece uma grande abominação, um monstro de ossos e carne, feita de todo o cemitério.
O monstro corre e segura o homem de preto.
Uma voz sinistra sai do monstro.

-Sandro! Eu falei que quem implora pela escuridão jamais pode controlar as trevas!

-Al... Althur?! Diz Sandro, o homem de preto.

-Eu removi o livro por que assim como todos os seres vivos, devemos ser livres para encontrar o nosso senhor e fazer nós mesmos as nossas escolhas!
Olhe para você, apenas uma marionete de criaturas sombrias que nunca irão te dar o poder que eu tenho! Diz Althur dentro da besta.

- Impossível, pois você ficou tão forte em tão pouco tempo! Como conseguisse manipular o livro que nem eu, nem os demônios e nem os goochan, nem o Sumo Sacerdote conseguiu? Diz Sandro, Se sentindo sufocado.

-Pois eu sou Hibrido Filho de Pai Lethárien e de Mãe Goochan! Eu tenho o dom de interpretar e traduzir a antiga língua de Gibdan! Por isso os demônios mataram há 30 anos atrás a minha família e me treinaram como Necromante deles, para que eu pudesse traduzir o livro e pudesse usá-lo para libertar os três reis do submundo! Exclama Althur revelando sua fúria.

- Agora você irá *voltar para a terra com seu conhecimento.

(O termo voltar para a terra, por que a mãe terra deu a vida e a energia para todos os seres, quando alguém morre, ele volta com a sua energia de volta para a dona).

O corpo gigantesco esmaga o manto negro, mas dele sai um corvo.
E a armada de mortos vivos se torna poeira.

O gigante se dissipa numa névoa de poeira, e dele cai o Althur.
A Matriarca da cidade se dirige até ele.

- Sua bravura me espantou, pensei que você iria fugir.

- Meus problemas e meus inimigos eu enfrento. Disse Althur.

-Sim, meu jovem, eu acredito em você, mas achei estranho você ter corrido daquela forma àquela hora... Disse a matriarca com um ar sarcástico.

-Eu precisava de tempo para fazer o ritual para enfrentar Sandro, ele é forte, só não é tão engenhoso. Eu irei embora daqui, vocês podem estar sofrendo mais perigos com a minha presença nesse lugar. Diz Althur para a matriarca.

-Você tem um grande fardo a carregar, rapaz. Espero que você saiba o que está fazendo... Diz a Matriarca a Althur.

-Eu não sei, também não sei aonde eu irei, só sei que eu não ficarei parado por muito tempo para ser caçado. Eu desejo boa fortuna a vocês, eu irei embora, mas voltarei! Com a doce lembrança da bondosa Matriarca e do Albergue acolhedor! Diz Althur com um sorriso singelo.

-Que os bons ventos o guiem! Necromante. Diz Hans, o senhor da taberna que acabara de chegar ao local.

-Depois, meu amigo você olha no quarto onde estive estes dias, deixei uma coisa para o senhor. Diz Althur

Althur pega seus livros, sua mochila e sai da cidade.

Hans vai ao quarto e olha uma nota.

“Olá meu amigo taberneiro, Eu fiz esta carta antes de pegar as minhas coisas e me dirigir ao cemitério, aqui te deixo uma sacola com dez moedas de ouro, e como o senhor me disse que queria visitar o mundo, mas nunca pode sair da sua taverna, eu deixei aqui um feitiço de transporte, para o senhor poder sair quando quiser.”
“Um dia voltarei para saber se o senhor tem alguma aventura para me dizer, um forte abraço.”
Althur Ashbone

O homem sorri, pois tem a certeza que não importa o culto ou a crença, um bom coração sempre sobressai à aparência de mal de um homem.