sexta-feira, 3 de julho de 2009

Novos contos.

Rio Grande, Dia 23 de Agosto de 2009.

Odeio Diários, mas odeio mais ainda psiquiatras.
Mais uma vez. Eu morri! Que saco cara. Tava fumando meu Marlboro e vendo o jogo do Internacional x Atlético Paranaense no posto do Guto, próximo ao big. O jogo estava 2x0 para o Atlético e isso aumentava a minha vontade de fumar.
Foi chegando mais gente no posto... Era domingo, um frio de rachar ossos e eu fumando meus cigarros.
O primeiro tempo acaba, eu fui dentro da loja de conveniências e Comprei mais dois maços.
Maldita mania de jogar filtros acesos de cigarro longe!
O jogo recomeça e o Inter faz um gol, aos três minutos do segundo tempo, e eu me levantei e dei minha ultima tragada! O resto do cigarro que eu joguei, voou e bateu no medidor da gasolina e entrou no tanque do carro ao qual um frentista estava enchendo.
Maldito Corolla por que estavas logo ali?
A ultima coisa que eu me lembro antes da escuridão foi ver a minha canela com um trapo de minha calça jeans voando com meu sapado italiano que eu havia comprado em uma semana com, o dinheiro que eu ganhei no jogo do bicho e uma pulseira do grêmio numa bela mão branca com as unhas bem feitas.

O foda não é sentir o nosso corpo queimar, ver os gritos de agonia e os médicos juntando seus pedaços com o de outras pessoas, o foda é você poder apenas se mecher depois que te enterram, e você está sem ar, num caixão socado de algodão, até no cu. Esses filhos da puta das casas funerárias tiram nossa virgindade anal com uma senhora bucha de algodão...


E nem me deram um eu te amo...



Pelo menos...
Já é o 3° terno que eu ganho da minha Família...


Rudy Mythcrafter Apresenta.

Crônicas de Gabriel, o Homem que não morria.

8 comentários:

Égon disse...

q tri..foda

ADO disse...



E, por um momento, eu acreditei que fosse uma história real.

Tolo que sou.

Anônimo disse...

Gostei pra caralho!!vou transformar numa HQ!!!!


Merlin

Fabiano - Barricada Vermelha disse...

Meu amigo Rudão e seu senso de humor tragicômico. Coisas quotidianas que podem passar desapercebidas ou até matar. Quando era adolescente, eramos instruídos a nunca fumar ou acender assemelhados em postos de gasolina. Hoje, passo em frente a estes locais e as pessoas fumam próximos a bombas de combustível. Numa faisca, tudo voa. Rudão, my friend, chegou nesse conto a contextualizar o absurdo das coisas simples. Aliás, lamento pelo terno. Será que ninguém nunca nota o quanto essas cenas quotidianas são absurdas, futeis, vazias???

Joyce Abrantes disse...

a fu :}

Unknown disse...

hauahauhauhauahahauhauhauhauahuah uma das coisas mais malucas e engraçadas que eu já li \o/

Anônimo disse...

Bã..nem sei o que comentar..tá louco.. ^^

Fleur ~ disse...

Ruuuuuuuuuuuuuuuudy! Amei! Muiiito foda!! Se transformarem em HQ vai ficar mais foda ainda!!
Beijo queriiido!!

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